O que chamamos de “pais tóxicos”: Quando falamos em “pais...
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Leia MaisA pornografia, que antes era de difícil acesso, hoje está...
Leia Mais“Parece que ele não me ouve mais.”“Tudo o que eu...
Leia MaisVocê já tentou descansar, mas se pegou com a cabeça...
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O que chamamos de “pais tóxicos”: Quando falamos em “pais tóxicos” estamos nos referindo a padrões de comportamento parental que machucam repetidamente o filho: humilhações, críticas constantes, negligência emocional, manipulação, violência verbal ou física e exposição crônica a um ambiente doméstico desorganizado (uso de álcool/drogas, conflitos constantes, etc.). Esses comportamentos não são apenas “problemas de família”: a pesquisa mostra que experiências adversas na infância têm impacto duradouro sobre a saúde mental e física ao longo da vida. Dados científicos importantes Sinais que podem indicar que há toxicidade na relação pais–filho Como lidar Observação: aqui não descrevo técnicas terapêuticas específicas. Descrevo estratégias gerais, práticas e compreensíveis. E se eu conviver com um “pai/pai tóxico” e não puder cortar contato? Muitos de nós convivemos com familiares por razões financeiras, culturais ou logísticas. Nessas situações, priorize estratégias práticas: limitar tempo de contato, escolher momentos neutros para interações, ter “scripts” curtos para conversas difíceis, e garantir apoio emocional fora da casa (amigos, terapia, grupos). Se tiver filhos pequenos, proteja-os: não os exponha a brigas, humilhações ou tarefas de cuidado emocional para com os pais. Esperança: impacto não é destino Os dados mostram riscos aumentados — mas não determinam que você terá, necessariamente, um transtorno ou vida infeliz. Muitas pessoas superam experiências adversas, desenvolvem resiliência e constroem relacionamentos seguros com suporte adequado, escolhas conscientes e autocuidado. Onde buscar ajuda Se você se identificou com parte do texto e sente que sofre até hoje pelas atitudes dos seus pais, procure ajuda. Conversar com um profissional pode ser um passo seguro para entender o que aconteceu, aprender ferramentas de proteção emocional e reconstruir sua vida com mais autonomia. João Pedro Ribeiro de PaulaPsicólogo Clínico CRP 06/142636Contato: 16.9.8265-0911 Referências selecionadas (para leitura)

A pornografia, que antes era de difícil acesso, hoje está a poucos cliques de distância: gratuita, anônima e ilimitada. Essa disponibilidade tem feito com que um número crescente de pessoas desenvolva um padrão de uso compulsivo, trazendo consequências graves para a saúde mental, emocional e até física. De acordo com uma pesquisa publicada no Journal of Behavioral Addictions (2020), cerca de 8% dos usuários de pornografia apresentam sintomas compatíveis com comportamento compulsivo, semelhante a outros tipos de vícios comportamentais, como o jogo ou o uso excessivo de redes sociais. No Brasil, um levantamento do Datafolha revelou que mais de 70% dos homens e 30% das mulheres consomem conteúdo pornográfico com frequência, e parte desse grupo relata dificuldade em controlar o consumo. O impacto psicológico e emocional O vício em pornografia atua diretamente no sistema de recompensa do cérebro. A cada visualização, ocorre uma descarga intensa de dopamina, o neurotransmissor associado ao prazer e à motivação. Com o tempo, o cérebro passa a exigir doses cada vez maiores para sentir o mesmo estímulo — um fenômeno chamado de tolerância. Isso faz com que o indivíduo aumente o tempo de consumo, procure conteúdos mais intensos e, muitas vezes, se sinta frustrado com experiências reais. Entre os efeitos mais comuns, estão: Um estudo da Cambridge University (2014) mostrou que os cérebros de pessoas viciadas em pornografia apresentam alterações semelhantes às de dependentes químicos, evidenciando o potencial destrutivo desse comportamento. O ciclo da culpa e da repetição Muitos usuários entram em um ciclo de prazer e arrependimento: após o consumo, vêm a culpa e a promessa de parar, mas, diante do estresse ou solidão, o comportamento se repete. Essa dinâmica tende a piorar o quadro emocional, gerando mais ansiedade e sensação de perda de controle. É importante compreender que o vício em pornografia não é apenas uma questão moral ou de força de vontade, mas um problema psicológico que requer compreensão e tratamento adequado. Caminhos para se proteger e vencer o vício Recuperar o controle é possível O vício em pornografia pode parecer um problema invisível, mas seus efeitos são reais e profundos. A boa notícia é que é possível se recuperar e retomar o controle da própria vida. O processo envolve autoconhecimento, paciência e, muitas vezes, acompanhamento profissional. A psicoterapia oferece um caminho de reconstrução: um espaço para entender as origens emocionais do comportamento, trabalhar a autoestima e fortalecer a capacidade de escolha. Se você percebe que o consumo de pornografia está afetando seus relacionamentos, sua rotina ou sua paz interior, buscar ajuda é um sinal de coragem e cuidado consigo mesmo. Cuidar da mente é cuidar de tudo o que você é. O início dessa transformação pode começar hoje. João Pedro Ribeiro de PaulaPsicólogo Clínico CRP 06/142636Contato: 16.9.8265-0911

“Parece que ele não me ouve mais.”“Tudo o que eu falo, ela entende errado.”“Discutimos por qualquer coisa.” Problemas de comunicação são uma das principais causas de desgaste nos relacionamentos afetivos, especialmente no casamento. E o mais alarmante: eles tendem a se intensificar com o tempo quando não são reconhecidos e cuidados. O que mostram os dados? Pesquisas apontam que 65% dos divórcios estão diretamente relacionados a falhas de comunicação. Segundo um estudo publicado no Journal of Family Psychology, casais que mantêm hábitos de comunicação disfuncionais, como interrupções constantes, sarcasmo, críticas e silêncio punitivo, apresentam níveis significativamente mais altos de estresse, insatisfação e isolamento emocional. Além disso, uma pesquisa da American Psychological Association revelou que casais que não conseguem expressar adequadamente suas necessidades emocionais apresentam mais sintomas de ansiedade e depressão. Quais são os prejuízos? Quando a comunicação falha, não se trata apenas de mal-entendidos, a conexão emocional enfraquece. Com o tempo, os parceiros passam a se sentir invisíveis, não ouvidos, desvalorizados. Entre os principais impactos estão: Por que é tão difícil se comunicar? Muitos casais acreditam que “se amam, então deveriam se entender”, mas a realidade é que comunicar bem é uma habilidade, e não um instinto automático. Diversos fatores entram em jogo: Além disso, quando a comunicação vira um ciclo de defesa e ataque, cada conversa vira uma ameaça e não uma tentativa de reconexão. Existe solução? Sim, é possível reconstruir a ponte do diálogo, mas isso exige disposição, consciência e mudança de postura. A boa notícia é que a comunicação saudável pode ser aprendida e praticada. Algumas atitudes simples fazem diferença: Essas são pequenas mudanças com grande impacto emocional. O papel da psicoterapia Quando os conflitos parecem um labirinto sem saída, a psicoterapia pode ajudar cada parceiro a compreender seus próprios padrões de reação, medos, crenças e bloqueios internos. Muitas vezes, o problema não está no “o que se fala”, mas no que se carrega emocionalmente antes de falar. A psicoterapia não serve apenas para “consertar o relacionamento”, mas para fortalecer a capacidade individual de escutar, se expressar e lidar com frustrações: habilidades fundamentais para um vínculo saudável. Em resumo Se a comunicação no seu casamento tem sido marcada por brigas, silêncio ou ressentimento, saiba que esse não precisa ser o fim da história. O amor pode continuar existindo, mas sem diálogo, ele fica sufocado. Buscar ajuda é um ato de coragem de quem ainda quer se fazer entender, e também deseja ouvir. A psicoterapia é uma aliada poderosa nesse caminho de reconexão com o outro, e principalmente, consigo mesmo. João Pedro Ribeiro de PaulaPsicólogo Clínico CRP 06/142636Contato: 16.9.8265-0911

Você já tentou descansar, mas se pegou com a cabeça cheia de pensamentos como “eu devia estar fazendo algo útil” ou “estou sendo preguiçoso(a)”? Se sim, você não está sozinho. Sentir culpa por descansar tem se tornado uma experiência comum em nossa sociedade e, essa sensação, está diretamente ligada ao que chamamos de produtividade tóxica. O que é produtividade tóxica? A produtividade tóxica é a pressão interna (ou externa) constante de estar sempre produzindo, mesmo quando já se atingiu os limites físicos e emocionais. Diferente da produtividade saudável, que está ligada ao equilíbrio e bem-estar, a versão tóxica transforma o “fazer” em um valor absoluto, muitas vezes em detrimento da saúde mental. Esse fenômeno se intensificou nos últimos anos, especialmente com o crescimento das redes sociais, do home office e da cultura do “hustle” (trabalhar duro o tempo todo). Vivemos em uma era onde “estar ocupado” é sinônimo de valor pessoal, e o descanso é erroneamente associado à preguiça ou fracasso. O impacto psicológico da produtividade excessiva A neurociência mostra que o descanso é essencial para o funcionamento saudável do cérebro. Um estudo publicado na revista Nature Reviews Neuroscience (Raichle, 2015) demonstrou que o “modo padrão” do cérebro — aquele em que estamos descansando ou em devaneios — é crucial para o processamento emocional, consolidação de memórias e criatividade. Ou seja, não apenas o descanso é necessário, como ele também nos torna mais produtivos e saudáveis a longo prazo. No entanto, mesmo com essa base científica, muitas pessoas continuam se sentindo culpadas ao descansar. De onde vem essa culpa? As raízes da culpa: crenças e sociedade Diversos fatores contribuem para esse sentimento, entre eles: Um estudo da American Psychological Association (APA, 2021) revelou que 67% dos adultos nos EUA relataram sentir culpa ou ansiedade ao tirar folga do trabalho, mesmo quando sabiam que precisavam descansar. Esse dado é um reflexo do mesmo problema enfrentado globalmente. As consequências do não-descanso Negligenciar o descanso não é inofensivo. A exposição contínua ao estresse sem pausas adequadas pode levar a: Além disso, a performance tende a piorar com o tempo, mesmo com mais esforço. A produtividade diminui justamente por falta de recuperação. Como cultivar uma relação mais saudável com o descanso? Vivemos tempos em que o fazer parece valer mais do que o ser. Mas o descanso não é um luxo: é uma necessidade humana básica.

A infância e a adolescência são fases fundamentais do desenvolvimento humano, marcadas por desafios emocionais, sociais e cognitivos. Nesse contexto, a psicoterapia infantojuvenil tem um papel essencial na promoção da saúde mental, prevenindo transtornos e auxiliando no enfrentamento de dificuldades. Estudos mostram que a intervenção psicológica precoce pode gerar mudanças significativas e duradouras na vida dos jovens. O Impacto da Psicoterapia na Infância e Adolescência A psicoterapia auxilia crianças e adolescentes no desenvolvimento da regulação emocional, na melhoria dos relacionamentos interpessoais e no aumento da resiliência frente a situações estressantes. De acordo com um estudo publicado pela American Psychological Association (APA), 75% das crianças e adolescentes que passam por intervenção psicológica apresentam melhora significativa nos sintomas de ansiedade, depressão e outros transtornos emocionais. Outro estudo, realizado pelo National Institute of Mental Health (NIMH), aponta que terapias psicológicas são eficazes na redução de problemas comportamentais, como agressividade e dificuldades de socialização, ajudando no desempenho escolar e na autoestima. Quando a Psicoterapia é Indicada? A psicoterapia pode ser benéfica para crianças e adolescentes em diversas situações, incluindo: Benefícios da Psicoterapia para Crianças e Adolescentes A psicoterapia proporciona um espaço seguro para expressar emoções, compreender situações difíceis e desenvolver habilidades essenciais para lidar com desafios da vida. Entre os benefícios observados, destacam-se: Conclusão A psicoterapia infantojuvenil é uma ferramenta essencial para o bem-estar emocional e o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes. A ciência confirma sua eficácia na promoção da saúde mental, prevenindo transtornos e proporcionando qualidade de vida. Pais, educadores e profissionais da saúde devem estar atentos aos sinais que indicam a necessidade de apoio psicológico, garantindo que os jovens tenham acesso ao suporte necessário para crescerem emocionalmente saudáveis. João Pedro Ribeiro de PaulaPsicólogo Clínico CRP 06/142636Contato: 16.9.8265-0911

Os pensamentos intrusivos são experiências mentais involuntárias e indesejadas que podem surgir repentinamente, causando desconforto e ansiedade. Eles podem estar relacionados a medos irracionais, autocrítica severa ou memórias traumáticas. Embora sejam comuns, quando frequentes ou angustiantes, podem afetar significativamente o bem-estar emocional. O que são pensamentos intrusivos? Os pensamentos intrusivos podem ser caracterizados por conteúdos negativos, repetitivos e perturbadores. Estudos indicam que a maioria das pessoas os experimenta em algum momento, mas aqueles que sofrem de transtornos de ansiedade, depressão ou transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) podem vivenciá-los com maior intensidade (Abramowitz et al., 2009). Muitos desses pensamentos estão relacionados a dúvidas, inseguranças ou cenários catastróficos. Um exemplo comum é um indivíduo que, ao segurar uma faca, tem um pensamento repentino como “E se eu machucar alguém?”, mesmo sem qualquer intenção de fazer isso. Esse tipo de pensamento pode gerar culpa ou medo infundado. Como manejar pensamentos intrusivos de forma saudável Conclusão Pensamentos intrusivos fazem parte da experiência humana, mas quando se tornam frequentes e perturbadores, é essencial buscar maneiras saudáveis de manejá-los. Estratégias como aceitação, mindfulness, distanciamento cognitivo e suporte profissional podem auxiliar na redução do impacto desses pensamentos, promovendo maior qualidade de vida e bem-estar emocional.Imagem: revistagalileu João Pedro Ribeiro de PaulaPsicólogo Clínico CRP 06/142636Contato: 16.9.82650911

Manter boas relações familiares pode ser desafiador, especialmente quando os relacionamentos possuem traços de toxicidade. A convivência em famílias com comunicação disfuncional, comportamentos controladores ou ausência de empatia pode afetar profundamente o bem-estar emocional. No entanto, mesmo em cenários complicados, é possível construir relações mais saudáveis por meio de estratégias fundamentadas em estudos psicológicos e boas práticas de convivência. O impacto da toxicidade no âmbito familiar De acordo com a American Psychological Association (APA), relações familiares tóxicas podem gerar estresse crônico, ansiedade e até mesmo sintomas de depressão. Famílias disfuncionais muitas vezes apresentam padrões de interação como: Esses fatores podem levar os membros da família a desenvolver padrões de evitamento, comunicação agressiva ou comportamentos passivo-agressivos. Estratégias para melhorar as relações familiares Quando o afastamento pode ser necessário Nem sempre é possível transformar relações familiares tóxicas em saudáveis. Em casos extremos, como abuso emocional ou comportamentos manipulativos persistentes, o afastamento pode ser a única alternativa para preservar a saúde mental. Estudos indicam que o afastamento, quando feito de maneira consciente e com suporte terapêutico, pode aliviar sintomas de estresse e melhorar o bem-estar geral. Conclusão Embora relações familiares tóxicas sejam desafiadoras, é possível melhorar a dinâmica familiar com esforço, autoconhecimento e boas práticas. Reconhecer padrões disfuncionais, estabelecer limites e investir na comunicação assertiva são passos essenciais. Para casos mais complexos, o apoio de um psicólogo pode fazer toda a diferença. Famílias saudáveis não são perfeitas, mas buscam constantemente crescer juntas. João Pedro Ribeiro de PaulaPsicólogo Clínico – CRP 06/142636Contato: 16.9.8265-0911

A insônia, caracterizada pela dificuldade em iniciar ou manter o sono, é um problema comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30% da população global sofre com algum nível de insônia. Além de impactar o bem-estar físico, ela está intimamente ligada ao desenvolvimento de transtornos mentais. Insônia e Saúde Mental: Um Impacto Profundo A ciência tem mostrado que a insônia está frequentemente associada a condições como ansiedade, depressão e transtornos de humor. Um estudo publicado no Journal of Affective Disorders indicou que indivíduos com insônia crônica têm um risco significativamente maior de desenvolver depressão. Da mesma forma, a privação do sono pode intensificar sintomas de ansiedade, deixando a mente em estado constante de alerta. A insônia também contribui para o aumento dos níveis de cortisol, o hormônio do estresse, o que pode desencadear uma série de reações no corpo e na mente, agravando os transtornos mentais. Esse ciclo vicioso — onde a insônia e os transtornos psicológicos se alimentam mutuamente — é uma realidade para muitas pessoas que buscam ajuda profissional. A Importância da Terapia no Tratamento da Insônia A terapia pode ser uma aliada poderosa no combate à insônia e seus efeitos na saúde mental. Por meio do acompanhamento psicológico, é possível explorar as causas subjacentes da dificuldade para dormir, sejam elas emocionais, comportamentais ou ambientais. O processo terapêutico também ajuda a desenvolver estratégias para lidar melhor com o estresse e a ansiedade, promovendo um sono mais tranquilo e restaurador. Estudos indicam que indivíduos que buscam suporte psicológico para lidar com a insônia experimentam melhorias significativas na qualidade do sono e na saúde mental como um todo. A intervenção profissional permite abordar tanto os aspectos imediatos da insônia quanto os fatores que contribuem para o problema a longo prazo. Dicas para Melhorar a Higiene do Sono A higiene do sono é um conjunto de práticas que favorecem um descanso mais saudável e eficiente. Algumas dicas importantes incluem: Conclusão A insônia não é apenas um desconforto temporário; suas consequências podem ser graves, afetando a saúde mental de forma significativa. No entanto, com o suporte adequado e mudanças simples no estilo de vida, é possível quebrar esse ciclo e promover uma melhor qualidade de vida. Se você enfrenta dificuldades para dormir, procurar ajuda profissional pode ser um passo essencial. Aliado a boas práticas de higiene do sono, o acompanhamento psicológico pode proporcionar um descanso mais reparador e um equilíbrio mental duradouro. João Pedro Ribeiro de PaulaPsicólogo Clínico CRP 06/162636Contato: 16.9.8265-0911

O que chamamos de “pais tóxicos”: Quando falamos em “pais tóxicos” estamos nos referindo a padrões de comportamento parental que machucam repetidamente o filho: humilhações, críticas constantes, negligência emocional, manipulação, violência verbal ou física e exposição crônica a um ambiente doméstico desorganizado (uso de álcool/drogas, conflitos constantes, etc.). Esses comportamentos não são apenas “problemas de família”: a pesquisa mostra que experiências adversas na infância têm impacto duradouro sobre a saúde mental e física ao longo da vida. Dados científicos importantes Sinais que podem indicar que há toxicidade na relação pais–filho Como lidar Observação: aqui não descrevo técnicas terapêuticas específicas. Descrevo estratégias gerais, práticas e compreensíveis. E se eu conviver com um “pai/pai tóxico” e não puder cortar contato? Muitos de nós convivemos com familiares por razões financeiras, culturais ou logísticas. Nessas situações, priorize estratégias práticas: limitar tempo de contato, escolher momentos neutros para interações, ter “scripts” curtos para conversas difíceis, e garantir apoio emocional fora da casa (amigos, terapia, grupos). Se tiver filhos pequenos, proteja-os: não os exponha a brigas, humilhações ou tarefas de cuidado emocional para com os pais. Esperança: impacto não é destino Os dados mostram riscos aumentados — mas não determinam que você terá, necessariamente, um transtorno ou vida infeliz. Muitas pessoas superam experiências adversas, desenvolvem resiliência e constroem relacionamentos seguros com suporte adequado, escolhas conscientes e autocuidado. Onde buscar ajuda Se você se identificou com parte do texto e sente que sofre até hoje pelas atitudes dos seus pais, procure ajuda. Conversar com um profissional pode ser um passo seguro para entender o que aconteceu, aprender ferramentas de proteção emocional e reconstruir sua vida com mais autonomia. João Pedro Ribeiro de PaulaPsicólogo Clínico CRP 06/142636Contato: 16.9.8265-0911 Referências selecionadas (para leitura)

A pornografia, que antes era de difícil acesso, hoje está a poucos cliques de distância: gratuita, anônima e ilimitada. Essa disponibilidade tem feito com que um número crescente de pessoas desenvolva um padrão de uso compulsivo, trazendo consequências graves para a saúde mental, emocional e até física. De acordo com uma pesquisa publicada no Journal of Behavioral Addictions (2020), cerca de 8% dos usuários de pornografia apresentam sintomas compatíveis com comportamento compulsivo, semelhante a outros tipos de vícios comportamentais, como o jogo ou o uso excessivo de redes sociais. No Brasil, um levantamento do Datafolha revelou que mais de 70% dos homens e 30% das mulheres consomem conteúdo pornográfico com frequência, e parte desse grupo relata dificuldade em controlar o consumo. O impacto psicológico e emocional O vício em pornografia atua diretamente no sistema de recompensa do cérebro. A cada visualização, ocorre uma descarga intensa de dopamina, o neurotransmissor associado ao prazer e à motivação. Com o tempo, o cérebro passa a exigir doses cada vez maiores para sentir o mesmo estímulo — um fenômeno chamado de tolerância. Isso faz com que o indivíduo aumente o tempo de consumo, procure conteúdos mais intensos e, muitas vezes, se sinta frustrado com experiências reais. Entre os efeitos mais comuns, estão: Um estudo da Cambridge University (2014) mostrou que os cérebros de pessoas viciadas em pornografia apresentam alterações semelhantes às de dependentes químicos, evidenciando o potencial destrutivo desse comportamento. O ciclo da culpa e da repetição Muitos usuários entram em um ciclo de prazer e arrependimento: após o consumo, vêm a culpa e a promessa de parar, mas, diante do estresse ou solidão, o comportamento se repete. Essa dinâmica tende a piorar o quadro emocional, gerando mais ansiedade e sensação de perda de controle. É importante compreender que o vício em pornografia não é apenas uma questão moral ou de força de vontade, mas um problema psicológico que requer compreensão e tratamento adequado. Caminhos para se proteger e vencer o vício Recuperar o controle é possível O vício em pornografia pode parecer um problema invisível, mas seus efeitos são reais e profundos. A boa notícia é que é possível se recuperar e retomar o controle da própria vida. O processo envolve autoconhecimento, paciência e, muitas vezes, acompanhamento profissional. A psicoterapia oferece um caminho de reconstrução: um espaço para entender as origens emocionais do comportamento, trabalhar a autoestima e fortalecer a capacidade de escolha. Se você percebe que o consumo de pornografia está afetando seus relacionamentos, sua rotina ou sua paz interior, buscar ajuda é um sinal de coragem e cuidado consigo mesmo. Cuidar da mente é cuidar de tudo o que você é. O início dessa transformação pode começar hoje. João Pedro Ribeiro de PaulaPsicólogo Clínico CRP 06/142636Contato: 16.9.8265-0911

“Parece que ele não me ouve mais.”“Tudo o que eu falo, ela entende errado.”“Discutimos por qualquer coisa.” Problemas de comunicação são uma das principais causas de desgaste nos relacionamentos afetivos, especialmente no casamento. E o mais alarmante: eles tendem a se intensificar com o tempo quando não são reconhecidos e cuidados. O que mostram os dados? Pesquisas apontam que 65% dos divórcios estão diretamente relacionados a falhas de comunicação. Segundo um estudo publicado no Journal of Family Psychology, casais que mantêm hábitos de comunicação disfuncionais, como interrupções constantes, sarcasmo, críticas e silêncio punitivo, apresentam níveis significativamente mais altos de estresse, insatisfação e isolamento emocional. Além disso, uma pesquisa da American Psychological Association revelou que casais que não conseguem expressar adequadamente suas necessidades emocionais apresentam mais sintomas de ansiedade e depressão. Quais são os prejuízos? Quando a comunicação falha, não se trata apenas de mal-entendidos, a conexão emocional enfraquece. Com o tempo, os parceiros passam a se sentir invisíveis, não ouvidos, desvalorizados. Entre os principais impactos estão: Por que é tão difícil se comunicar? Muitos casais acreditam que “se amam, então deveriam se entender”, mas a realidade é que comunicar bem é uma habilidade, e não um instinto automático. Diversos fatores entram em jogo: Além disso, quando a comunicação vira um ciclo de defesa e ataque, cada conversa vira uma ameaça e não uma tentativa de reconexão. Existe solução? Sim, é possível reconstruir a ponte do diálogo, mas isso exige disposição, consciência e mudança de postura. A boa notícia é que a comunicação saudável pode ser aprendida e praticada. Algumas atitudes simples fazem diferença: Essas são pequenas mudanças com grande impacto emocional. O papel da psicoterapia Quando os conflitos parecem um labirinto sem saída, a psicoterapia pode ajudar cada parceiro a compreender seus próprios padrões de reação, medos, crenças e bloqueios internos. Muitas vezes, o problema não está no “o que se fala”, mas no que se carrega emocionalmente antes de falar. A psicoterapia não serve apenas para “consertar o relacionamento”, mas para fortalecer a capacidade individual de escutar, se expressar e lidar com frustrações: habilidades fundamentais para um vínculo saudável. Em resumo Se a comunicação no seu casamento tem sido marcada por brigas, silêncio ou ressentimento, saiba que esse não precisa ser o fim da história. O amor pode continuar existindo, mas sem diálogo, ele fica sufocado. Buscar ajuda é um ato de coragem de quem ainda quer se fazer entender, e também deseja ouvir. A psicoterapia é uma aliada poderosa nesse caminho de reconexão com o outro, e principalmente, consigo mesmo. João Pedro Ribeiro de PaulaPsicólogo Clínico CRP 06/142636Contato: 16.9.8265-0911

Você já tentou descansar, mas se pegou com a cabeça cheia de pensamentos como “eu devia estar fazendo algo útil” ou “estou sendo preguiçoso(a)”? Se sim, você não está sozinho. Sentir culpa por descansar tem se tornado uma experiência comum em nossa sociedade e, essa sensação, está diretamente ligada ao que chamamos de produtividade tóxica. O que é produtividade tóxica? A produtividade tóxica é a pressão interna (ou externa) constante de estar sempre produzindo, mesmo quando já se atingiu os limites físicos e emocionais. Diferente da produtividade saudável, que está ligada ao equilíbrio e bem-estar, a versão tóxica transforma o “fazer” em um valor absoluto, muitas vezes em detrimento da saúde mental. Esse fenômeno se intensificou nos últimos anos, especialmente com o crescimento das redes sociais, do home office e da cultura do “hustle” (trabalhar duro o tempo todo). Vivemos em uma era onde “estar ocupado” é sinônimo de valor pessoal, e o descanso é erroneamente associado à preguiça ou fracasso. O impacto psicológico da produtividade excessiva A neurociência mostra que o descanso é essencial para o funcionamento saudável do cérebro. Um estudo publicado na revista Nature Reviews Neuroscience (Raichle, 2015) demonstrou que o “modo padrão” do cérebro — aquele em que estamos descansando ou em devaneios — é crucial para o processamento emocional, consolidação de memórias e criatividade. Ou seja, não apenas o descanso é necessário, como ele também nos torna mais produtivos e saudáveis a longo prazo. No entanto, mesmo com essa base científica, muitas pessoas continuam se sentindo culpadas ao descansar. De onde vem essa culpa? As raízes da culpa: crenças e sociedade Diversos fatores contribuem para esse sentimento, entre eles: Um estudo da American Psychological Association (APA, 2021) revelou que 67% dos adultos nos EUA relataram sentir culpa ou ansiedade ao tirar folga do trabalho, mesmo quando sabiam que precisavam descansar. Esse dado é um reflexo do mesmo problema enfrentado globalmente. As consequências do não-descanso Negligenciar o descanso não é inofensivo. A exposição contínua ao estresse sem pausas adequadas pode levar a: Além disso, a performance tende a piorar com o tempo, mesmo com mais esforço. A produtividade diminui justamente por falta de recuperação. Como cultivar uma relação mais saudável com o descanso? Vivemos tempos em que o fazer parece valer mais do que o ser. Mas o descanso não é um luxo: é uma necessidade humana básica.

A infância e a adolescência são fases fundamentais do desenvolvimento humano, marcadas por desafios emocionais, sociais e cognitivos. Nesse contexto, a psicoterapia infantojuvenil tem um papel essencial na promoção da saúde mental, prevenindo transtornos e auxiliando no enfrentamento de dificuldades. Estudos mostram que a intervenção psicológica precoce pode gerar mudanças significativas e duradouras na vida dos jovens. O Impacto da Psicoterapia na Infância e Adolescência A psicoterapia auxilia crianças e adolescentes no desenvolvimento da regulação emocional, na melhoria dos relacionamentos interpessoais e no aumento da resiliência frente a situações estressantes. De acordo com um estudo publicado pela American Psychological Association (APA), 75% das crianças e adolescentes que passam por intervenção psicológica apresentam melhora significativa nos sintomas de ansiedade, depressão e outros transtornos emocionais. Outro estudo, realizado pelo National Institute of Mental Health (NIMH), aponta que terapias psicológicas são eficazes na redução de problemas comportamentais, como agressividade e dificuldades de socialização, ajudando no desempenho escolar e na autoestima. Quando a Psicoterapia é Indicada? A psicoterapia pode ser benéfica para crianças e adolescentes em diversas situações, incluindo: Benefícios da Psicoterapia para Crianças e Adolescentes A psicoterapia proporciona um espaço seguro para expressar emoções, compreender situações difíceis e desenvolver habilidades essenciais para lidar com desafios da vida. Entre os benefícios observados, destacam-se: Conclusão A psicoterapia infantojuvenil é uma ferramenta essencial para o bem-estar emocional e o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes. A ciência confirma sua eficácia na promoção da saúde mental, prevenindo transtornos e proporcionando qualidade de vida. Pais, educadores e profissionais da saúde devem estar atentos aos sinais que indicam a necessidade de apoio psicológico, garantindo que os jovens tenham acesso ao suporte necessário para crescerem emocionalmente saudáveis. João Pedro Ribeiro de PaulaPsicólogo Clínico CRP 06/142636Contato: 16.9.8265-0911

Os pensamentos intrusivos são experiências mentais involuntárias e indesejadas que podem surgir repentinamente, causando desconforto e ansiedade. Eles podem estar relacionados a medos irracionais, autocrítica severa ou memórias traumáticas. Embora sejam comuns, quando frequentes ou angustiantes, podem afetar significativamente o bem-estar emocional. O que são pensamentos intrusivos? Os pensamentos intrusivos podem ser caracterizados por conteúdos negativos, repetitivos e perturbadores. Estudos indicam que a maioria das pessoas os experimenta em algum momento, mas aqueles que sofrem de transtornos de ansiedade, depressão ou transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) podem vivenciá-los com maior intensidade (Abramowitz et al., 2009). Muitos desses pensamentos estão relacionados a dúvidas, inseguranças ou cenários catastróficos. Um exemplo comum é um indivíduo que, ao segurar uma faca, tem um pensamento repentino como “E se eu machucar alguém?”, mesmo sem qualquer intenção de fazer isso. Esse tipo de pensamento pode gerar culpa ou medo infundado. Como manejar pensamentos intrusivos de forma saudável Conclusão Pensamentos intrusivos fazem parte da experiência humana, mas quando se tornam frequentes e perturbadores, é essencial buscar maneiras saudáveis de manejá-los. Estratégias como aceitação, mindfulness, distanciamento cognitivo e suporte profissional podem auxiliar na redução do impacto desses pensamentos, promovendo maior qualidade de vida e bem-estar emocional.Imagem: revistagalileu João Pedro Ribeiro de PaulaPsicólogo Clínico CRP 06/142636Contato: 16.9.82650911